Queda e Redenção (resumo)

Todos os homens estão de baixo do pecado.

(Romanos 3:10-12,21)

A Bíblia relada, que o pecado entrou no mundo por meio de Adão (Rm 5:12), ou seja, desde Adão e Eva a humanidade é inclinada para o mal. Em Gênesis diz que o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26), porem com a entrada do pecado essa imagem e semelhança foi deturbada. Porém isso não significa que perdemos completamente a imagem e semelhança de Deus (Tiago), ela está de forma deturbada em nós, mas ainda está em nós.

(Bem, a Bíblia afirma claramente que somos a imagem e semelhança de Deus, porém, o texto quer falar que Adão tinha sido feito a imagem moral, mental e social de Deus. Amor, paz, bondade e não física, afinal, Deus é espírito [Jo 4:24] e não de carne e sangue)

Ao ter a imagem e semelhança de Deus deturbada, Adão teve filhos e filhas a sua imagem (Gn 5:3), ou seja, não mais a imagem perfeita de Deus, agora o homem, tem a imagem pecaminosa de Adão, de geração em geração. Dessa forma, desde a nossa meninice, ou infância, temos imagem deturbada do pecado (Gn 8:21), somo pecadores, desde quando saímos do ventre de nossa mãe! Agora não tendo mais somente a imagem perfeita de Deus, como o amor, a paz, mas agora, estando deturbada, temos o ódio, a intriga entre outros.

Dessa forma, todos estamos de baixo do pecado (Rm 3:10,21) todos pecamos, nenhuma pessoa por si própria quer a Deus (Jo 5:40) nenhuma só alma, porém o espaço ocupado por Deus em nossos corações continua vazio, e anseia por paz, anseia por Deus, mas, pelo homem não querer o verdadeiro caminho até Deus (por causa do pecado e de sua inclinação para o mal) temos várias religiões, que supostamente levam a Deus, porém que levam a perdição.

A justificação pela fé em Jesus Cristo (Romanos 3:21-31)

E no meio deste caos, deste mundo cercado pelo pecado, aparece o nosso redentor e salvador, Jesus Cristo. O mundo estava perdido, não queria a Deus, estava doente, com futuro certo: a condenação, e emergido pela perversidade humana. Deus já havia mandado vários mensageiros (profetas), e o povo continuava se corrompendo. E Deus manda seu único Filho, que era igual a Ele (Fp 2:6), o verbo que estava no princípio da criação com Deus e que era Deus (Jo 1:1), o Alfa e o Ômega, o Todo-Poderoso (Ap 1:8), que nos demostro o maior amor, ao nos dar sua vida, para a nossa redenção (Jo 15:13), o Eu sou (Jo 8:58) ou YHWH (Is 40:3), o Pai da Eternidade, Maravilhoso conselheiro, Deus Forte (Poderoso) e Príncipe da Paz (Is 9:6).

Já não estamos mais na aliança da letra, que produz morte e sim na do Espírito, que produz vida (2 Co 3:6), Cristo veio para que não fossemos justificados pelas obras, já que não somos capazes de a cumprir por inteiro, a antiga aliança da letra mata, pois dar a lei, mas não dar a capacidade de cumpri-la.

No vigésimo segundo (22) versículo, diz que a fé em Jesus Cristo é suficiente para salvar todos aqueles que creem, não que baste apenas a crença, afinal até os demônios creem (Tg 2:19). É importante sabermos, que como no português, a palavra “fé” não possui um verbo, portanto os tradutores são obrigados a colocarem o verbo “crer” em seu lugar, tanto a palavra “fé” e “crer” substituem derivados da palavra grega “πιστις” (pistis), que traz um significado de sintonia e harmonia, já a palavra crer traz, para a língua português, apenas o sentido de acreditar em algo, sendo que na Bíblia, por substituir a palavra grega “pistis” ela ganha outro sentido, o de sintonia e harmonia.

Bem, para se estar em harmonia com Deus, precisamos cumprir seus mandamentos não apenas crer, não para sermos salvos, mas sim, por amor a Ele, pelo que Ele é e por ele ter nos salvado, devemos obedecer por gratidão e não por dever. Tiago diz que uma fé sem obras é morta (Tg 2:17), e em Efésios diz que somos justificados somente pela graça de Jesus Cristo mediante a fé (Ef 2:8), logo, as obras não possuem o papel de nos salvar, e sim representativo, elas não salvam, mas representam e comprovam uma fé viva. E no versículo 24, conta que somos justificados pela graça e de graça, não há nenhuma barganha, para que ele demostrasse sua justiça e para que seja o justificador daquele que tem fé em Jesus (26). Para que não aja orgulho em nós (27; Ef 2:8) e novamente concluímos que o homem é justificado pela fé, sem as obras (28). Por acaso então, rejeitamos e anulamos a lei? De modo algum, pelo contrário a reafirmamos (31), pois agora o homem além de ter a lei, há tem escrita em seu coração, portanto tem a capacidade de cumprir não toda logico, mas de se redimir com o Pai por meio de Jesus Cristo (2 Co 3:3,6).